sábado, 30 de agosto de 2014

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De Fabio Ribeiro, no Jornal GGN

Porque não votarei em Marina Silva, por Fábio de Oliveira Ribeiro

Após a morte de Eduardo Campos, Marina Silva emergiu com reais possibilidades de disputar o segundo turno. Ela já ultrapassou Aécio Neves nas intenções de voto. E de acordo com alguns analistas políticos a candidata do PSB tem até mesmo chances de derrotar Dilma Rousseff no segundo turno. Em razão disto resolvi declarar aqui porque não votarei em Marina Silva.
A candidata do PSB promete legalizar o casamento gay num palco, no outro defende o deputado-pastor que quer criar o tratamento obrigatório de desgayzação custeado pelo SUS. Num dia ela prega a moralidade administrativo, no outro é fotografada ao lado de sonegadores contumazes de impostos federais.
Marina Silva tentou criar um partido (a Rede), é candidata por outro partido (PSB), mas em sua propaganda eleitoral afirma que os brasileiros devem se unir como se não tivessem partidos ou como se ela mesma quisesse proibir a existência de outros partidos. Num momento ela defende a melhor distribuição de renda, no momento seguinte diz que o Pré-sal (grande fonte de recursos que possibilitaria distribuição de renda) deve ser esquecido.
Na frente dos católicos Marina Silva é capaz de beijar a imagem da Padroeira do Brasil, junto aos evangélicos defende as candidaturas de pastores e bispos que pregam a destruição dos ícones religiosos. Ela se diz defensora do meio-ambiente e aceita contribuições de empresas poluidoras para sua campanha eleitoral.
Marina Silva agradeceu a Deus por que este supostamente lhe revelou a necessidade de parar de viajar no avião que caiu e não avisou seu colega de chapa deixando-o morrer num acidente aéreo. Ela chegou onde está fazendo política e diz que não fará politicagem se for eleita. Todos os presidentes que tentaram governar o Brasil diretamente com o povo, deixando de fazer acordos e sem maioria no Congresso do Brasil caíram ou foram depostos por golpes militares. 
Ninguém precisa ser muito perspicaz para perceber que Marina Silva não quer dizer a que realmente veio. Ela tem tantas caras quantos os grupos que diz querer representar. Procura criar uma relação direta e populista com os eleitores. Quem estuda História certamente conhece bem a trajetória de um outro político obscuro que usou este tipo de estratégia para chegar ao poder na Alemanha nos anos 1930.
Segundo os historiadores, Hindenburg - o presidente da República de Weimar que tentou barrar a chegada de Adolf Hitler ao poder - o ex-cabo do exército alemão teria qualificação para no máximo ser chefe de um posto de correios do Reich. O presidente do Brasil é chefe de governo, chefe de Estado e comandante das Forças Armadas. Não creio que Marina Silva reúna as qualidades necessárias para comandar um quartel do Corpo de Bombeiros de São Paulo. Portanto, não confiaria a ela a missão de comandar o país inteiro.

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