terça-feira, 18 de junho de 2013

NÃO FUI À MANIFESTAÇÃO

do largo da batata.

Acho que o tal peso da idade influiu. Mas gostei do que soube dela. Pelo fato de ter sido organizado de baixo para cima, o movimento passe livre conseguiu um recuo das forças de repressão, desde os buldogues reacionários da imprensa e da mídia até o governador Geraldo Opus Dei Alckmin. Neste momento, eles estão reunidos, ou vão se reunir com Fernando Haddad. Espero que as duas partes não percam a oportunidade de fazer história.


Gostaria de ter ido, se tivesse sido convidado por alguma(s) da(s)  pessoas de quem eu nunca deixei de gostar e admirar, certamente iria. Não teria talvez andado até o ataque ao palácio de inverno porque a tentação de sentar em algum barzinho com esse(a,s) amigo(a,s) para comentar e conspirar poderia ser maior e as pernas talvez não permitissem um trajeto tão grande.


Mas teria ido com gosto com os companheiros do movimento estudantil dos anos sessenta. O Eder Krausz anunciou que não iria, mas seu filho Renato o tará representado condignamente. Não perguntei, mas o Casemiro Taleikis não deve ter ido. Lembrei-me dos outros companheiros de luta, dos anos de 62 a 66. O Ceici Kameyama, que de repente terá ido. Outros de quem não sei mais, perdi contato há mais ou menos anos, outros que morreram assassinados pela ditadura oligárquica-militar, como Yara Iavelberg, Lauriberto José Reyes, Olavo Hansen. 


Tem os companheiros encontrei ou não em todos estes anos e que espero estejam bem. Alípio e Mateus (da Poli), Annez Andraus, seu então namorado, o Roberto, a Lúcia e o Chicão, o Max Cohenca, a Cyra, o Italo. Essa turma toda é muito legal, muito mesmo. Se o movimento passe livre tiver bastante gente dessa qualidade, tem uma muita chance de conseguir boas coisas, não de imediato, mas em seu devido tempo.


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